sábado, 12 de janeiro de 2008

Hoje eu morri.

Ontem soube da morte de um menino de 17 anos, sempre sorridente, onde estava não existia tristeza, inteligente, bom amigo e de um coração enorme. De princípio fiquei muito triste, mas tentei ser forte, e tentando me proteger usei uma máscara de riso estampado. Eu sei que esconder meus sentimentos não é a solução, mas foi assim que aconteceu.
Hoje vejo a coisa por um outro ângulo(não sei se melhor ou pior, mas outro ângulo). Hoje eu me vi morto. Isso assustou vocês, to nem aí, somente preste atenção na história, pois foi assim que aconteceu.

E é estranho se ver morto, eu confesso a vocês, porque quando isso acontece nós procuramos desesperadamente o que nós já fizemos de bom, o que nós fizemos para mudar a vida de uma pessoa pra melhor, o que nós fizemos para mudar o mundo. Ta achando exagero? foda-se.

Lembrei-me de algumas coisas, do projeto de dois gatoros que se reuniriam todas as semanas para discutir temas diversos, da vontade louca que me deu de ajudar um mendigo que caia no meio da rua, porém eu não fiz, dos vários passeios combinados a asilos ou creches, porém nenhum concretizado, da vez que o eu te amo ficou intalado, mas não foi dito, do meu egoísmo extremo, do consumismo, da cobiça, enfim de tudo que poderia ter sido diferente, mas não foi.

Nesse momento jogavam terra em cima do meu caixão, e falavam, nossa como ele foi um bom menino, sempre alegre, engraçado é que basta estar morto para ser uma pessoa boa, eu dizia - é mentira, é mentira- olhava pro caixão - é seu merda, sempre pensando em você e agora? o que você tem pra conta? uma tarde jogando sinuca? grande coisa, uma noite bebendo? cada vez melhor hein!? Agora todos te enobrecem, ta certo você morreu mesmo, o último contado é o que fica na memória de todo mundo, portanto eles mentem para terem boas lembranças de você. Se não fosse isso você estaria na merda. Aliás acho que eles estão começando a jogar adubo, já que a terra acabo então pronto ta decidido, to na merda.

Tava com tanta vergonha, arrependido, queria voltar a vida para fazer comprir ao menos as minhas promeças. Não tinha como. Talvez se eu tivesse outra chance seria diferente, talvez eu tivesse histórias para contar. Se eu ao menos tivesse ajudado o que me pareceu (como no caso do mendigo) já estaria melhor que merda, quem sabe agora eu seria uma pequena diaréia, mas não nem isso eu fiz...

A intenção era que vocês vissem a cena. Pois bem, se eu fosse esse cara eu tentaria conversar com deus,uma segunda chance, uma negociação, quem sabe? Pois bem, eu felizmente não sou ele, e para os mais curiosos isso realmente aconteceu. Pois bem, (é gostoso falar pois bem), sei que nesse ano muitos vão estar mais atentos aos estudos do que o normal, mas isso não impede a agente de criar uma história para contar. Digo a vocês que o ensinar, é um ato louvavel, e vocês aprendem muito mais do que estudando sozinhos. Talvez poderiamos montar um reforço na periferia de goiânia para quem estuda na escola pública e pretende passar numa federal( queria ter espaço para desenvolver essa idéia melhor).

Confesso a vocês, meus familiares, que estou borbulhando de idéias para 2008 e eu não vou deixar de escrever a minha história pois o ser humano se torna muito chato sem histórias para contar. Gentilmente peço a vocês que ouçam as idéias desse maluco e que se puderem me ajudem, e quem sabe as nossas histórias não se constroem juntas. Tenho o roteiro de uma peça também que poderia ser feita arecadando alimentos para creches ou asílos ou bairros carentes.

Obrigado por tudo, e sinceramente, conto com vocês. Há EU acho que se você acha que isso não tem nada a ver, você esta na familia errada. Desculpem-me pelos os meus erros de concordância e ortografia, será um milagre se eu passar no vestibular assim. hauhauhuahuahuhauh. Também estou a procura de idéias, e digo a vocês que aproveitem o restinho de férias se é que vocês me entendem.
Pedrão Ao Ao _ o padrasto.

8 comentários:

Amanda disse...

pedro
nossa
eu to na familia mais que certa
kasokasoaksoaksaosk
to dentro das suas peças.
e mesmo estando no meu 3º ano
que vai ser o mais penoso pra mim
eu acharei um tempo pra poder fazer tudo isso sair do papel
se vc realmente voltar com o roteiro pronto estarei mais pronta ainda pra dar ideias.
uhull
;D

Pedro Pacheco disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro Pacheco disse...

continue a nadar continue a nadar!!!
hauhuauauha! é eu acho qeu exagerei na parte entao vc ta na familia errada, mas ...! é assim que a história conta!hauauhuaua

Anônimo disse...

'e quem sabe as nossas histórias não se constroem juntas. Tenho o roteiro de uma peça também que poderia ser feita arecadando alimentos para creches ou asílos ou bairros carentes.'
pode ter CERTEZA que eu tô dentro
inda mais q eu amo teatroo

e eu tô na familia certa sim
alias eu que criei ela (ha ha ha kkkk)
mas enfim.. eu amei o textoo.. e eu acho q mesmo que tenha sido vc no caixão, não importa.. vc não fez tudo que quis, mas errar a gente sempre erra, então o máximo que você poderia fazer é ter a certeza de que você deixou um pedaço de si em cada pessoa. de algum jeito mas deixou ;D

;*

Anônimo disse...

AAHHH eu nao tenho talento nenhum para teatro, mais eu acho a ideia otima e ajudo no que eu puder!
Nem que seja para assistir!! hauhauha
Amoo vcs familia
;*

Anônimo disse...

epaaa
acho q eu escrevi meu nome errado ali em cima xD

João Paulo disse...

:)

Gostei da idéia do teatro, mas ainda mais da idéia de estudar com os jovens da periferia. Acho que a gente pode fazer algo do tipo. Quem sabe uma escola pública não pode nos ceder um cantinho para ajudar os jovens que lá estudam? Conhece algum colégio público, lá da periferia?

Pedro Pacheco disse...

achar uma escola publica defasada no ensino não é tão difícil, imagino que o mais difícil será convencer os diretores e professores a nos aceitarem, e depois a agirem de igual para igual.